NATAL – ENTRE A TRADIÇÃO E A PAGANIZAÇÃO

NATAL – ENTRE A TRADIÇÃO E A PAGANIZAÇÃO

 

NATAL – ENTRE A TRADIÇÃO E A PAGANIZAÇÃO: ENTRE CRISTO E PAPAI NOEL

 

O que é o Natal atual? A essa pergunta, sem dúvidas, pode-se responder de modos diversos, consoante as mais diferenciadas visões de mundo.

 

Para mim, Advogado, Casado com uma Professora, ainda sem filhos, com pais e sogros vivos, com duas irmãs e um cunhado, o Natal é família: é comer bem, trocar presentes, celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas, precipuamente, ESTAR COM OS SEUS e REFLETIR na vida que se tem e que nos está levando. E acredito que, caso tenha filho (a) (s), a cada ano, mais ainda o NATAL será FAMÍLIA!

 

Essa minha visão de mundo, contudo, creio que se tem tornado, gradativamente, minoritária.

 

O capitalismo apropriou-se da festa do Natal e, a pouco e pouco, atribuiu-lhe uma conotação bastante comercial: o Papai Noel tem prevalecido sobre o Menino Jesus. Cada vez mais cedo, em outubro e, às vezes, em setembro, somos já bombardeados por publicidades que procuram usar do Natal para vender, para lucrar.

 

Os trabalhadores, os quais também possuem família e têm religião, são extremamente exigidos durante o período natalino e, mesmo na véspera de Natal, amiúde, trabalham até as 18h, às vezes, até as 20h. Exauridos, têm forças e/ou ânimo para celebrar com os seus, para refletir?

 

Estará o Natal fadado a tornar-se uma celebração ao consumismo, aos excessos, ao egoísmo? Estará o Natal deixando de ser uma celebração, em família, do nascimento do Salvador? O Natal paganizou-se? Qual o futuro do Natal?

 

Reflitamos os que ainda têm a capacidade de pensar.

 

Quanto a mim, que adoro o Natal, farei dele sempre uma trincheira de lutas a favor da tradição natalina e uma época propícia para repensar os rumos da vida.