GOVERNO NOVO E IDEIAS NOVAS, AMÉM!

GOVERNO NOVO E IDEIAS NOVAS, AMÉM!

 

GOVERNO NOVO E IDEIAS NOVAS, AMÉM!

 

A eleição para Presidência da República Federativa do Brasil foi decidida. Durante os próximos quatro anos, os brasileiros terão mais uma gestão do País sob a tutela do Partido dos Trabalhadores, o PT.

 

A diferença de votos entre Dilma e Aécio, neste ano eleitoral de 2014, foi de 3,5 milhões de votos. A diferença foi realmente pequena, quer considerando o tamanho do eleitorado brasileiro (mais de 140 milhões de cidadãos), quer considerando que, em 2010, nas eleições presidenciais, a distância entre Dilma e Serra foi de 12 milhões de votos.

 

Para o bem do Brasil, essa votação equilibrada, talvez, tenha sido o melhor fruto de todo esse processo eleitoral. Em uma campanha em que as propostas foram mirradas, e as agressões, opulentas, a Presidente, reeleita com apenas 38,16% das intenções de votos (considerando as abstenções e os votos em branco ou nulo), governará com a faca no pescoço e tendo que mostrar serviço, mormente porque, se quiser eleger seu sucessor, terá que fazer muito mais e muito melhor do que o realizado até hoje.

 

Importante ressaltar que de todo o eleitorado brasileiro (142.822.046): 1 – os votos destinados à Dilma (dos eleitores que por ela foram cativados ou que nela votaram por entendem-na como a “menos ruim”), corresponderam ao percentual de 38,16% (54.501.118); 2 – os votos destinados ao Aécio (dos eleitores que por ele foram cativados ou que nele votaram por entendem-no como o “menos ruim”), corresponderam ao percentual de 35,73% (51.041.155); 3 – as abstenções e os votos em branco ou nulo corresponderam ao percentual de 26,10% (37.279.773).

 

Infelizmente, nos conformes de nossa retrógrada legislação eleitoral, o sentimento político desses 37.279.773 de brasileiros, simplesmente, foi descartado.

 

Contudo, como a Presidente – definitivamente, não foi eleita pela maioria dos brasileiros, já que 88.320.928 de eleitores, ou 61,81% do eleitorado, nela não votou – terá que, efetivamente, e não apenas na propaganda, desenvolver um GOVERNO NOVO e com IDEIAS NOVAS!

 

Nessa linha de novidade, surge a REFORMA POLÍTICA que, sem dúvidas, é a mudança mais importante de que o Brasil precisa, inclusive, porque, a partir dela, todas as demais reformas (tributária, previdenciária, educacional, etc.) poderão acontecer de uma maneira mais democrática e consentânea com os anseios populares.

 

A ESPERANÇA é de que essa reforma, precursora necessária de muitas outras, pela sua imensa importância, ocorra realmente através de um dos instrumentos de democracia direta previstos na Constituição Federal, que é o PLEBISCITO.

 

Nesse diapasão, sincera e ardentemente, deseja-se que o povo brasileiro não seja vítima de mais um capítulo de nossa história de estelionatos eleitorais e que sejam objeto dessa reforma política:

 

1 – O fim da reeleição para todos os cargos políticos, de vereador a presidente;

 

2 – A introdução do instituto do recall (revogação, a qualquer momento, dos mandatos de políticos reconhecidamente corruptos ou incompetentes ou inoperantes);

 

3 – O fim do financiamento privado (advindo de pessoas jurídicas e físicas) e a adoção do financiamento das campanhas de modo exclusivamente público;

 

4 – A adoção do voto facultativo;

 

5 – Tornar válidos os votos em branco e nulo, e, caso o percentual desses votos seja superior aos obtidos pelos candidatos, considerar que a maioria dos eleitores repudiou os candidatos escolhidos, internamente, pelos partidos políticos e, como corolário, serem convocadas novas eleições, em que os partidos teriam que apontar diferentes nomes;

 

6 – Proibição das coligações eleitorais;

 

7 – Estabelecimento de cláusula de barreira, de modo que seja assegurada representação política nos Parlamentos Federal, Estaduais e Municipais apenas aos partidos que obtiverem, no mínimo, 5% dos votos.