CAMPANHA: POLÍTICOS ELEITOS TÊM QUE UTILIZAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E EDUCAÇÃO!
As promessas fundamentais de qualquer Estado Democrático de Direito contemporâneo podem ser reduzidas a três: SAÚDE, SEGURANÇA e EDUCAÇÃO. Quando essas juras convertem-se em serviços de qualidade, naturalmente, todos os demais direitos (como alimentação, moradia, transporte, trabalho, lazer) tornam-se, no mínimo, mais concretizáveis.
Infelizmente, no Brasil, até mesmo os fundamentais direitos à saúde, à segurança e à educação estão muito longe de atenderem dignamente às necessidades da população.
Apesar da esmagadora maioria dos políticos brasileiros, NOS DISCURSOS, defenderem a melhoria dos serviços públicos dessas três áreas; NA PRÁTICA, os compromissos de priorização são reiteradamente negados.
Se os gestores dos sistemas públicos de saúde, segurança e educação não utilizam esses serviços, fica claro que nem eles acreditam nas ações que desenvolvem para assegurar esses direitos fundamentais.
O maior atestado de imprestabilidade dos serviços públicos de saúde, segurança e educação é exatamente a não utilização deles pelos nossos representantes políticos eleitos e os seus familiares.
Qual a mensagem que se transmitiria se um fornecedor de um dado produto ou serviço desse preferência, quando precisasse, a consumir não o produto ou serviço que fornece, mas os de um seu concorrente?
Enquanto os nossos políticos (Executivos e Legislativos) não usarem dos sistemas públicos de saúde, segurança e educação, esses direitos não serão, na prática, priorizados.
Portanto, é chegada a hora de exigirmos dos aspirantes a representantes de nossos interesses que se comprometam a utilizar os públicos serviços de saúde, segurança e educação.
Assim, talvez, sabendo, na pele, aquilo pelo que passa um brasileiro-médio, os nossos políticos eleitos passem finalmente a trabalhar em prol da melhoria dos interesses deles mesmos, que, nesse panorama, confundir-se-iam, APÓS MAIS DE MEIO MILÊNIO, com as aspirações da imensa maioria do povo brasileiro.