EM BUSCA DO VOTO PERFEITO - PARTE 2 - COMO É!

EM BUSCA DO VOTO PERFEITO! VOTAR EM BRANCO OU NULO OU VOTAR NO MENOS RUIM? PARTE 2 – COMO É!

 

EM BUSCA DO VOTO PERFEITO! VOTAR EM BRANCO OU NULO OU VOTAR NO MENOS RUIM? PARTE 2 – COMO É!

 

A principal função de uma eleição é atribuir legitimidade ao candidato escolhido pela maioria do eleitorado. Obviamente, o eleitor deve visar a legitimar apenas e tão-somente os políticos em quem acredita. Caso contrário, deve abster-se, ou votar em branco ou votar nulo!

 

Se diante das opções lançadas unilateralmente pelos partidos políticos, o eleitor não foi cativado, estultice será ele resolver votar em um dos candidatos apenas para evitar que outro ainda pior seja eleito.

 

É insensatez e das graúdas porque, da leitura do resultado das urnas, o voto do eleitor em um candidato por acreditar ser este o menos pior será nivelado ao do eleitor que no aludido concorrente votou por acreditar nas qualidades deste.

 

No final, sem diferenciações, os que votaram num candidato, legitimaram-no. E o eleito, com base nessa legitimação, governará!

 

A única forma de afetar a legitimidade de um candidato que venha a ser eleito é, repita-se, abstendo-se ou votando em branco ou votando nulo!

 

Ao reduzir a legitimidade do eleito aos devidos confins da sua capacidade de cativar o eleitorado, este fará com que aquele procure evoluir para, ao longo do mandato, obter maior legitimidade.

 

Quando, todavia, a votação obtida pelo eleito é inflada pelos votos dos que o escolheram apenas por rotulá-lo de o menos pior, aquele não terá o mesmo ímpeto de buscar aprimorar-se para tornar-se mais cativante, pois saberá que, mesmo com seus severos defeitos, sempre haverá um enorme contingente de eleitores que o escolherá.